13 de fevereiro de 2011

Domingo de Censura

No actual momento, em que se fazem greves não para pedir aumento do ordenado, mas para manter o posto de trabalho e em que o desemprego aumenta a olhos vistos, a força da esquerda está na censura a quem irresponsavelmente conduziu o País a este beco sem saída.
A riqueza da Esquerda - Maria de Lurdes Vale

De resto, o Bloco e o PCP convergem na necessidade de censurar o governo a partir dos interesses populares subjugados. Coincidem mesmo na necessidade de substituir o governo e de encontrar para isso um protagonismo social e político novo, capaz de políticas de emprego contra a recessão, de distribuição da riqueza e não de promoção do despedimento fácil, dos salários baixos e do trabalho precário
Jorge Costa - Porquê Agora?

O inefável Santana Lopes grita que isto tudo é insuportável e Pacheco Pereira vocifera desalmadamente como é costume. Mais longe, Passos Coelho reage com calma mas em francês, Marques Mendes fica atrapalhado e Marcelo ainda não disse nada. Os outros, todos, recomendam o apoio ao governo.
Ai meu deus que vem aí a Direita - Francisco Louçã

Mas a estabilidade de quem? Dos de cima? Da burguesia? Da Banca? Dos Amorins? É que os portugueses que estão a braços com o desemprego, a precariedade e a exploração não sabem o que é estabilidade!
Por isso apresentamos uma moção de censura - Moisés Ferreira

António Costa, mais uma vez responsável por elaborar a moção de Sócrates para o congresso do PS, deitou a pérola falante de se mandar a factura ao Bloco dos juros da dívida do próximo mês, até ao voto da moção de censura. A graçola é estúpida e revela o podre do PS. Apetece, contudo, perguntar: o PS quantos anos paga?
graçola - Luís Fazenda

Sem comentários:

Enviar um comentário